Na forma de milimétricas cigarras, os psilídeos são os insetos vetores responsáveis por disseminar a bactéria causadora do greening (ou Huanglongbing/HLB), a principal doença que afeta a citricultura hoje.

O psilídeo Diaphorina citri vive em plantas da família Rutaceae, principalmente em murta e citros e, conhecido por afetar todas as variedades e por avançar com extrema rapidez, constitui uma grande ameaça aos pomares do país.

Os psilídeos são normalmente encontrados nas brotações (local preferido para alimentar e se reproduzir), mas podem ser observados também nas folhas maduras, principalmente na face inferior. É durante a sua alimentação em plantas doentes que os insetos se contaminam, acabando por transmitir a bactéria causadora do greening a outras plantas sadias.

Sintomas

O sintoma inicial geralmente aparece em um ramo ou galho, que se destaca pela cor amarela em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados.
Os sintomas também podem ser detectados nos frutos, que ficam com aparência assimétrica, reduzida e sofrem intensas quedas. A parte branca da casca também pode apresentar uma espessura maior que o normal.
O grande problema é que quando os primeiros sintomas são identificados visualmente, a árvore em questão já está contaminada (o período de incubação estimado é de 6 a 36 meses), constituindo, portanto, um proliferador invisível da doença.

Como identificar e combater essa praga

A forma atual de identificação da doença são inspeções visuais recorrentes de brotos novos e folhas maduras para detectar as árvores sintomáticas, aplicação intensiva de inseticidas para controle do vetor e erradicação das árvores infectadas para conter a proliferação.
Uma outra recomendação, é o uso de armadilhas adesivas amarelas para monitorar a entrada e movimentação do inseto no pomar. A avaliação das armadilhas, para contagem do número de psilídeos capturados, deve ocorrer semanalmente.

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